sábado, 17 de fevereiro de 2007

Que caminho seguir?


Siga a sua liberdade...

Em busca da decadência...


A humanidade vem buscando cegamente a decadência sem elegância, o dita pós-modernidade do intelectualismo em crise, ou para muitos, a repetição por uma questão de unanimidade anônima. Tem gente por aí que continua rindo da mesma piada há décadas, insistindo em não compreender o significado do riso, descartando a poesia na fabricação de debates inúteis e perfis de Orkut “superlotados”. O espaço para a arte, para a política e para a ciência está reduzido aos sobreviventes que optaram pela falta de grana e a exuberância de sues trabalhos, desconhecidamente honestos. Enquanto isso os professores falam da vontade de dominar e da luta pela sobrevivência para alunos cada vez mais preocupados com a possível estabilidade financeira parasita e decrépita.
Não dá mais pra ir “Em busca do tempo perdido”, porque as velhas drogas não fazem os mesmos efeitos que faziam há três décadas. As universidades estão por demais preocupadas com o ideário progressista, vomitando a conquista de seus docentes como um verniz que camufla suas aberrações. Não dá mais pra acreditar nas instituições, as utopias não apaixonam e (quase) ninguém quer mais saber de arte que não seja planejada. O ser passional está resumido ao caroço, “zipado” pelo relativismo, virtualizado pela moral, desumanizado pelo desejo de apenas existir.
As novas tendências apontam para o passado, porque o que foi feito é bom, mas há gente de mais querendo fórmulas e manuais que não indicam soluções para o presente. Tudo está sendo mal formulado enquanto o invencionismo continua esbarrando no cerceamento moral das sociedades de consumo. As idéias já não nascem, morrem. Que caminho seguir?