sexta-feira, 26 de junho de 2009
OUTROS SONS
OUTROS SONS
QUEM: GRAMOPHANTE, ÓCIOS E MORIBUNDOS
ONDE: CASA DE TAIPA CLUB (PARATIBE)
QUANDO: 18 DE JULHO - 19h
QUANTO: R$ 1,00
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Para Todos e Para Ninguém
domingo, 28 de setembro de 2008
Arrebatadores Profanos
Estes arrebatadores profanos de hoje, jovens até que se provem o contrário, serão todos uns grandes conservadores em sua maioria, com tributos em dias, honras ao mérito, sorriso de pronto expediente e moral ilibada, ao menos onde se queira preservar o respeito em detrimento dos desejos sexuais. Serão então homens e mulheres práticos, os mais condizentes com a norma culta dos padrões de províncias sem tamanho, que de tão humanas se confundem com o ânus da moralidade.
Há também, arrebatadores profanos que serão sempre profanos, sem importar a idade, pois nas paisagens sociais onde o “Deus Mercado” fudeu com tudo e com quase todos, tudo é permitido, a qualquer tempo e a qualquer gosto; doa a quem doer... E qualquer condição de esforço explicativo, que subverta a lógica das condutas daqueles cujo pudor há muito foi posto a prova na roda dos enjeitados, não dará conta da realidade, ou de qualquer sonho de transformação que proponha a revolta coletiva.
Tom Zé - Todos Os Olhos (1973)
domingo, 2 de dezembro de 2007
sábado, 28 de julho de 2007
GRAMOPHANTE?
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Morfina
Então fiquemos com a possibilidade do futuro, pois nada será como antigamente... (Contudo houve flores no meu jardim)Aquela velha idéia sobre o mundo, ficou menos colorida... compramos o idérario do mundo prestes a vencer com toda a sorte de coisas superficias. Alguma coisa entre o fracasso estético e a ânsia pelo novo, algo que regenera as intenções e reafirma a relação com um outro mundo: a eterna luta por coisa alguma, é uma juventude problemática. Então, tragam três pratos de tripa para um tigre triste ou me deixem ir sozinho para o inferno, com toda minha desiluzão com o mundo. Já que o silêncio purifica o tédio do lado de fora da casa, não há motivos pra esconder o cansaço. O mundo escolheu a si mesmo. Guardei o melhor disco na estante da sala, só pra imaginar o quanto fui distante... comprei cigarros que nunca irei fumar e uma jaqueta pra dias de calor... Fui ao bosque e só encontei ervas daninhas... Ainda ouço do outro lado da rua, o mundo que poderia ter sido... fora da paisagem e completamente entorpecido pelo veneno servido gelado...